No
dia 26/06, em Brasília, haverá uma ato em defesa do PNE com 10% do PIB e
50% do fundo social e dos royalties do pre-sal pra educação; defesa de
melhorias paras as universidades federais e regulamentação do ensino
privado
Em
defesa de uma educação de qualidade para os brasileiros, a União
Nacional dos Estudantes convoca um grande ato para 26 de junho,
terça-feira da próxima semana, em Brasília. A concentração do ato está
marcada para às 9h, em frente à Biblioteca Nacional.
Os
estudantes vão às ruas para defender a aprovação de um Plano Nacional
de Educação (PNE), com 10% do PIB e 50% do fundo social e dos royalties
do Pré-sal para educação, apoiar e levantar suas bandeiras de luta na
greve das federais, além da regulamentação do ensino privado e ampliação
do acesso as universidades.
O
ato fortalece a agenda de luta do movimento estudantil na greve e é um
desdobramento do 60º Coneg da UNE, encontro que reuniu durante os dias
15 a 17 de junho, no Rio de Janeiro, lideranças estudantis de todo o
país, entre eles 44 DCE´s de universidades federais.
“Apoiamos
a pauta dos professores e servidores, reconhecemos e participamos da
mobilização dos estudantes, e consideramos que este deve ser um momento
de unidade de todos os segmentos que compõem a universidade, para que
possamos caminhar juntos rumo a conquistas para todos e a uma
universidade pública, gratuita e de qualidade”, afirmou o presidente da
UNE, Daniel Iliescu.
O
mês de maio de 2012 pode ser indiscutivelmente considerado histórico
para a educação no Brasil, quando emergiu uma grande mobilização nas
universidades federais – tanto pela greve iniciada pelos docentes e o
indicativo de greve dos servidores técnico-administrativos, quanto pela
participação fundamental dos estudantes nesse movimento.
Desde
a deflagração da paralisação nacional por tempo indeterminado,
anunciada no dia 17, cinquenta e três das cinquenta e nove instituições
federais suspenderam suas atividades, enquanto trinta delas declararam
greve estudantil.
Nesse
cenário, os estudantes reivindicam a triplicação das verbas destinadas à
assistência estudantil – atualmente são investidos apenas R$500 milhões
por ano, a contratação de mais professores e servidores técnicos
administrativos para cada instituição, a implantação de um plano para
conclusão das obras de infraestrutura que estão paradas nas
universidades, a paridade nas eleições da reitoria, e a exigência de 10%
do PIB e 50% dos royalties do Pré-sal a ser investidos em educação
Redação
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