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segunda-feira, 25 de junho de 2012

60º CONEG da UNE



Dérique Hohn-Presidente da UCE ao lado de Daniel Iliescu-Presidente da UNE


O Coneg, que ocorreu no Rio de Janeiro entre os dia 15 e 17/06, levou à UFRJ centenas de representantes de DCE’s, executivas de cursos e uniões estaduais dos estudantes para aprovar a plataforma política que será apresentada à sociedade no formato de um documento chamado “Projeto UNE Brasil+10”.As políticas de assistência estudantil e permanência do estudante na universidade estão no topo da lista das reivindicações do movimento estudantil. Durante os debates, estudantes vindos de diversas regiões do país expuseram suas demandas e discutiram soluções com o convidado. A necessidade de construção das Casas do Estudante, restaurantes universitários, infraestrutura adequada, possibilidade de acúmulo de bolsas e passe livre foram os principais pontos apresentados nas intervenções.Em clima positivo, com respeito à diversidade de ideias, estudantes mostram disposição para intensificar a luta pela educação.Os rumos da educação no Brasil e a expansão das universidades federais renderam um debate construtivo e acalorado, com opiniões distintas, no Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg) da UNE. Ocupando todas as cadeiras e também o chão de uma das salas do Centro Tecnológico da UFRJ, no Rio de Janeiro, os jovens fizeram mais de vinte intervenções sobre o tema, em cerca de duas horas de discussões.

 Ana Lúcia- Diretora UNE

O Coneg aconteceu em um momento em que o Plano Nacional de Educação para o país (PNE), apresentado pelo governo federal, está em tramitação decisiva no Congresso Nacional e também quando as universidades federais passam por um momento de grande agitação com a greve de professores, funcionários e estudantes.Priorizando o PNE e a luta pelos 10% do PIB para a educação nos últimos anos, a UNE acompanha de perto a votação do PNE, que teve seu mérito aprovado na sua comissão especial na Câmara dos Deputados e seguirá agora para o Senado Federal.Muito preocupados em debater a situação das universidades, os estudantes – na mesa e no plenário – dividiram-se quando o tema foi o programa de ReEstruturação e Expansão das Federais (Reuni). Fazendo uma avaliação do programa, Matheus considerou-o ineficiente: “Não existe, em minha opinião, separação entre acesso e qualidade. A única coisa que o Reuni apresenta é mais gente na universidade, mas sem estrutura, a universidade está precarizada”, afirmou.Com opinião diferente, Ana Lúcia disse que o Reuni foi um avanço importante, que precisa ser apropriado pela luta do movimento estudantil, para garantir as melhorias em cada campus. “Não há como negar a importância do programa e, na verdade, ele partiu de um diagnóstico de que a universidade brasileira não está preparada para receber o povo. Se mesmo assim ainda falta estrutura e restaurante universitário, vamos nos mobilizar, vamos fazer o que for preciso para conquistarmos isso”, defendeu.A greve das universidades e o papel do movimento estudantil nesse processo também foram amplamente debatidos. Como consenso, os estudantes ressaltaram a necessidade de acirrarem a mobilização pelo Plano Nacional de Educação fortalecendo a luta pelos 10% do PIB para a educação, dentro da UNE e nas ruas. “Precisamos de um PNE à altura do país”, resumiu a diretora Ana Lúcia.

O encontro também foi marcado pelas lutas que têm ocorrido nas universidades brasileiras no último período. Mais de 80% das universidades federais do país estão em greve de docentes (a paralisação nacional foi anunciada em 17 de maio) e dentre essas várias já declararam greve estudantil. Nas universidades particulares, os estudantes têm se mobilizado contra o aumento de mensalidades e por mais qualidade.

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