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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Fabricio Arnella, secretário-geral da Juventude Comunista Paraguaia fala com exlusividade sobre a situação no país

“Desconhecemos esse governo golpista”, declara Fabrício Arnella.
O Paraguai passa por dias de tumulto e reivindicações de democracia pelos povos que são contra o Golpe de Estado, que culminou na destituição de Fernando Lugo da presidência e nomeou Frederico Franco ao poder, na última sexta (22). Desde então, diversos movimentos sociais vão às ruas para protestar contra o novo governo.
Fabricio Arnella, secretário-geral da Juventude Comunista Paraguaia, fala com exclusividade à UJS sobre a situação na qual os paraguaios estão passando. Ele relata as medidas tomadas pela população para fazer com que a decisão seja revertida.
“Estamos resistindo a essa medida implantada pela oposição. Todo o país está mobilizado. Os sindicatos estaduais estão preparando ações para intervir contra o impeachment. Enquanto isso, a oposição se enfraquece, pois não encontra apoio para ocupar o gabinete. Por outro lado, a situação no campo está perigosa, pois há muitas ocupações de terras. O movimento camponês está forte no Paraguai”, declara Arnella.
Segundo Arnella, esse é apenas o começo da resistência dos paraguaios, que lutarão pela volta de Lugo, mas para isso, torna-se necessário não apenas as manifestações em massa, mas também que haja uma pressão internacional contra o golpe. Quanto a esse apoio, os países da América Latina já se manifestaram; uma das principais medidas foi a decisão de excluir o Paraguai do Mercosul (Mercado Comum do Sul).
Por fim, Arnella  afirma que não apoiam o novo governo e lutarão para reinstalar a democracia no país: “Desconhecemos esse governo golpista, seus ministro e suas forças de repressão. Reinstalaremos o governo constitucional eleito para retornamos à democracia paraguaia.”.
Redação

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