Truculência e despreparo dos policiais militares provoca tumulto e deixa feridos em ato promovido pelos sindicato dos Professores de São Paulo. Entre eles, o presidente da UNE, Augusto Chagas.
Segundo a Polícia, 16 pessoas foram feridas nesta sexta-feira, 26, durante manifestação organizada pela APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial Estado de São Paulo) na região do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, mas quem estava presente no ato sabe que esse número deveria ser mulltiplicado algumas vezes. O presidente da UNE, Augusto Chagas, foi um dos atingidos, e como não chegou a ser atendido por ambulância não está "na conta" oficial.
Paralisados desde o início de março reivindicando reajuste salarial e melhores condições de trabalho, os professores promoveram nova assembléia nesta semana, marcada para acontecer inicialmente diante do Palácio dos Bandeirantes. A manifestação às portas da sede do governo não foi possível, graças a barricadas e bloqueios feitos pela Polícia Militar, que ocupou a área próxima, impedindo a chegada das pessoas. O jeito foi mesmo ficar nos arredores do Palácio, mais próximos ao Estádio do Morumbi.
Enquanto os dirigentes e integrantes do movimento educacional discursavam pacificamente houve um tumulto. Os policiais, agindo de maneira desproporcional diante dos cidadãos comuns, desarmados, atiraram balas de borracha e gás de efeito moral entre a multidão, o que causou pânico. Naquele momento o presidente da UNE, Augusto Chagas, estava no local e acabou sendo atingido no rosto de raspão. Ele conta como tudo aconteceu e garante “foi a PM do estado de São Paulo que iniciou o confronto com os manifestantes”.
Assista:
Augusto Chagas nos arredores do Palácio dos Bandeirantes
Da Redação.
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