




1968 – é um ano lembrado no mundo inteiro. Foi o ano das grandes
manifestações, no Brasil, iniciadas em março, na luta por mais vagas nas
universidades.
Foi o ano em que os estudantes dos EUA se
voltaram contra a Guerra do Vietnã, os franceses quase derrubaram o
governo, alemães denunciavam a partilha da Alemanha.
Era a época
dos Beatles e dos Rolling Stones. Os checos fizeram sua primavera e a
América Latina parecia incendiar-se. Foi o ano em que se celebrou o amor
livre e as meninas vestiram mini saia.
A ditadura brasileira não
conseguiu conter estudantes e operários tomaram fábricas em Osasco e no
Paraná e tomaram conta do palanque, organizado pela ditadura, em plena
Praça da Sé em São Paulo, no dia 1º de Maio.
Foi o ano do
assassinato do estudante Edson Luis, no restaurante Calabouço no Rio, da
passeata dos CEM mil e do Congresso da UNE, em Ibiúna, do discurso de
Marcio Moreira Alves, no Congresso nacional e do famigerado Ato
Institucional n. 5.
Cem participantes destes acontecimentos que marcaram a história do mundo o do país, registraram suas memórias.
O Projeto Marcas da Memória, do Ministério da Justiça, patrocinou a publicação.
O
livro já foi lançado com grande sucesso em São Paulo, Rio de Janeiro,
Ceará, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul. Também em cidades como
Ribeirão Preto, Campinas e Foz do Iguaçú. Foi elogiado por várias
personalidades, que receberam o livro, inclusive Chico Buarque.
O Livro foi lançado em Florianópolis, na Assembléia Legislativa, terça feira, dia 26 de junho, às 19horas.
Eliete Ferrer falou sobre a organização do livro.
O
livro foi doado gratuitamente para professores de História, diretores
de Colégios, jornalistas e entidades de Direitos Humanos.
Derlei Catarina De Luca
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