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sábado, 30 de junho de 2012

UNE ENTREGA PARA MINISTRO DOCUMENTO DE REPÚDIO AO IMPEACHMENT NO PARAGUAI


Movimentos sociais e parlamentares participaram da reunião e assinaram documento
Uma importante audiência, na tarde de ontem (27/06), reuniu representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), de movimentos sociais como o MST, ANDES, CUT e o CEBRAPAZ e parlamentares com o Ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, para debater o golpe de estado ocorrido no Paraguai na última semana.
Na ocasião, foi entregue uma moção assinada por todos os movimentos senadores e deputados ali presentes repudiando o impeachment e reivindicando a posição favorável do Brasil pela entrada da Venezuela no Mercosul.
Na reunião, os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), e o Deputado Federal Valmir Assunção (PT-BA) relataram a gravidade do Golpe, como a possibilidade de abrir precedentes históricos para a volta de um período tenebroso da história da América
Participaram da reunião três diretores da UNE, Guilherme Guimarães, Matheus Malta, Yuri Pires e Camila Moreno. Os estudantes reafirmaram a posição da entidade de defesa histórica da democracia. “A UNE – que em seus 75 anos de vida em defesa da democracia lutou contra o nazi-facismo, combateu com bravura uma ditadura militar no Brasil, colocou-se firme contra o neoliberalismo e outras tentativas de golpes de uma elite nacional– apoia a decisão da União das Nações Sul-Americnas (Unasul) e outros organismos internacionais que manifestaram que não concordam com a destituição e que não vão reconhecer outro presidente”, disseram.
Leia aqui a Nota oficial da UNE contra o Golpe no Paraguai
João Paulo, da Direção do MST, pontuou o retrocesso que representa esse golpe no contexto da redemocratização na América Latina e observou a situação como uma resposta ao avanço dos movimentos sociais e populares da cidade e do campo na América Latina.
Patriota reforçou a ruptura da democracia no Paraguai: “O procedimento adotado compromete a democracia pelo não direito à defesa. O que aconteceu não trouxe soluções, mas dificuldades para o País, como o aumento do isolamento político”, afirmou o ministro, que informou também que não há nenhuma intenção de isolar ou criar sanções econômicas ao Paraguai, visto que a medida atingiria diretamente o povo paraguaio e sua subsistência.
Da Redação

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