O senador Demóstenes Torres seria apenas mais um caso de promiscuidade entre políticos e interesses privados – criminosos ou “apenas” escusos -, somente um dos muitos que a gente sabe que há por aí.
Com bicheiros, com empreiteiros e – os mais sofisticados – com banqueiros e outros “financeiros”.
Seria, não fosse a evidente cumplicidade que se formava entre ele e dirigentes do Judiciário e com a mídia.
Demóstenes era um dos “cavaleiros da moralidade”, incensado pela mídia em geral e, como se sabe agora, com “canais particulares” com o núcleo do que Brizola chamava de “Comando Marrom”, a revista Veja, com a mesma intimidade de quem “quebrava galhos” de Carlinhos Cachoeira.
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