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sábado, 27 de agosto de 2011

Adolescente é morto no Chile durante protestos contra governo

Sex, 26/08/11 12h48

Um adolescente de 16 anos morreu na madrugada desta sexta-feira (26/08) durante confrontos entre manifestantes e a polícia em Santiago no Chile.

Os violentos choques aconteceram no último dos dois dias de greve geral convocada pela maior central sindical chilena,a vítima, identificada como Manuel Gutiérrez, foi atingida por um tiro em meio aos confrontos em Macul, na zona leste da capital chilena, um dos muitos focos de distúrbios durante a madrugada. De acordo com testemunhas, o jovem foi atingido no peito por uma bala quando atravessava uma passarela. De acordo com uma rádio local, a polícia disparou três tiros em direção à barricada onde estava o adolescente.

A noite concluiu a paralisação de 48 horas convocada pela Central Unitária de Trabalhadores (CUT), a maior central sindical do país, que reúne 10% da força de trabalho, à qual aderiram estudantes e professores, que há três meses protestam para exigir educação gratuita e de qualidade.

De acordo com o jornal El Mercurio, o subsecretário do Interior, Rodrigo Ubilla, informou que 1.349 pessoas foram detidas durante os últimos dois dias de violência.

Ubilla se negou a comentar se o jovem baleado foi atingido por um policial ou durante enfrentamentos dos manifestantes com jovens que tentavam impedir os protestos. Segundo ele, o caso será investigado. Segundo o subsecretário, há estrangeiros entre os detidos. O presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Daniel Iliescu, foi a Santiago participar das manifestações durante a greve geral.

Os chilenos são contrários ao modelo liberal assumido por Sebastian Piñera, presidente do país, e exigem que o Estado assuma o controle da educação no país. Os trabalhadores, por sua vez, protestam contra o plano de reformar a Codelco, estatal de mineração que é a maior produtora de cobre do mundo. Eles temem a privatização, negada pelo governo.

O ministro porta-voz do governo, Andrés Chadwick,acusou a CUT de oportunismo, ao declarar que a causa dos protestos era claramente a educação pública. Camila Vallejos, uma das líderes estudantis com maior visibilidade no país, afirmou no entanto, que os trabalhadores e estudantes sempre estiveram juntos e que, suas demandas são sociais.

Por Opera Mundi

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