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sexta-feira, 6 de maio de 2011

ESTADOS UNIDOS: COMPLEXO MILITAR-INDUSTRIAL E TERRORISMO DE ESTADO


Lucas dos Santos Ferreira

(Pesquisador do Laboratório de Planejamento Urbano e Regional – LABPLAN/UDESC)

Fábio Napoleão

(Professor dos Departamentos de Geografia e Economia da UDESC)

A transformação do capitalismo concorrencial em monopolista (Hobson /Lênin) – caracterizada pela conversão dos bancos de meros intermediários em conglomerados todo poderosos e pelo fortalecimento de sua articulação com o setor produtivo – é responsável pelo acirramento das rivalidades econômicas e militares internacionais.

No caso dos Estados Unidos, o complexo militar industrial desempenha importante papel na consolidação de sua economia ao longo da história, desde o inicio da fabricação de peças intercambiáveis no século XIX (Samuel Colt) até a produção de armas e veículos bélicos de altíssimo valor tecnológico agregado. A substituição da Inglaterra como mais poderosa potência imperialista somente foi possível através da utilização de seu robusto aparelho financeiro (perversamente utilizado nos anos 1970-80 para construção das crises das dívidas na periferia do sistema capitalista) e da constante movimentação do complexo militar-industrial fomentada pela chamada Guerra Fria e mantida mesmo com seu encerramento (os gastos militares dos Estados Unidos atingiram em 2010 cerca de 350 bilhões de dólares, com crescimento de 45% nos últimos 10 anos).

Constata-se assim, que além da opressão econômica realizada por intermédio da imposição do neoliberalismo (sobretudo a partir do governo de Ronald Reagan), a política externa estadunidense continua a ser marcada por golpes contra governos populares, sustentação de regimes autoritários, brutais invasões militares e até mesmo assassinatos políticos promovidos pela CIA, como os de Omar Torrijos (Panamá), Jaime Roldós Aguilera (Equador) e recentemente do filho de Kadafi que se encontrava em casa de bairro residencial.

No que se refere ao Oriente Médio verifica-se que a intensificação das ações terroristas por parte de grupos muçulmanos decorre em boa medida de intervenções dos Estados Unidos na região, como nos casos dos movimentos contra Israel, que fortemente apoiado pelo ocidente oprime sistematicamente o povo palestino, e do Talibã, que recebeu grande suporte bélico para combater a URSS.

A luta em prol da autodeterminação dos povos e da construção de verdadeiras democracias converge com a luta contra o terrorismo do governo imperialista dos Estados Unidos. Lembremos, pois, do dia 11 de setembro de 1973, quando forças americanas e golpistas bombardearam o Palácio de la Moneda em Santiago do Chile, retirando do governo o legitimo e popular presidente Salvador Allende.

2 comentários:

  1. EUA, mais mentiras e farsas no caso Bin Laden...

    O terrorismo de Estado é a pior forma de violência que se pode praticar, pois seus agentes estão investidos de legalidade.

    Mas essa nação também um dia terá o seu processo revolucionário.

    "Havemos de vencer, venceremos" João Amazonas

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  2. Bin Laden foi uma criação do Imperialismo que sabia muito e foi criado para combater os comunistas na guerra fria ....

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