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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

UNEGRO prepara I Encontro Nacional de Juventude

A União dos Negros pela Igualdade (UNEGRO) promoveu na última semana, em Florianópolis (SC), o debate “A organização da UNEGRO entre a juventude”. A discussão faz parte da preparação da entidade para o I Encontro Nacional de Juventude da UNEGRO, que acontecerá entre os dias 21 e 24 de abril, em Santa Catarina.

As dirigentes da entidade Ângela Guimarães, coordenadora nacional de juventude e conselheira nacional de juventude; Mônica Custódio, coordenadora de Trabalho e renda; e Estela Mares coordenadora de Mulheres, participaram do encontro. O debate foi precedido de relatos sobre a atuação da UNEGRO nos espaços dos conselhos de direitos no estado de Santa Catarina assim como sua organização entre cotistas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Foi discutida a necessidade da realização de encontros regionais preparatórios, observadas as condições estruturais da região, ou seja, desde que não comprometa a infraestrutura de deslocamento e mobilização da delegação ao Encontro Nacional. O período para a realização dos encontros nas cinco regiões brasileiras é de 25/01 até 10/04. Até o dia 01/02 o texto-base que orientará as discussões do referido encontro circulará na lista e no blog da juventude da entidade.
Os debatedores lembraram, ainda, que o ano de 2011 apresenta grandes desafios para a juventude negra, pois foi decretado como o Ano Internacional dos Afrodescendentes pela ONU o que ensejará uma série de debates e ações pelos governos em todo o mundo. É também o ano de realização do III Encontro Nacional de Estudantes Negr@s e Cotistas da UNE em maio na Bahia, de realização da segunda edição do Encontro Nacional de Juventude Negra (II ENJUNE), em julho em Santos-SP. É ainda o ano do IV Congresso Nacional da UNEGRO que acontecerá em julho em Brasília, além do amplo, rico e plural processo de construção da II Conferência Nacional de Juventude convocada pelo Governo Federal em parceria com o CONJUVE.

O encontro terminou com uma recomendação: é preciso politizar ainda mais o movimento de juventude negra através de bandeiras de luta que vão desde o combate intransigente ao racismo em todas as suas formas de manifestação, a defesa das ações afirmativas, da democratização do Estado brasileiro até a necessidade de superação do capitalismo, sistema econômico responsável pelo desigual acesso a direitos e pelas enormes concentrações de renda e desigualdades sociais que estruturam a sociedade brasileira e resultam na negação de direitos à população negra e à juventude em específico.

Fonte: CONJUVE.

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