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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Alemão: Insurreições árabes enfrentam a reação e o imperialismo

Túnis, dezembro de 2010. Quando o tunisiano Mohammed Bouazizi, em desespero depois que a polícia apreendeu as frutas e legumes que ele vendia na rua para sobreviver ateou fogo ao próprio corpo, nem ele nem ninguém poderia prever o efeito catalisador que teria a morte do jovem mártir. As chamas que o queimaram incendiaram milhões de corações e mentes na Tunísia, no Egito, na Jordânia, no Iêmen e em vários outros países árabes do Norte da África e do Oriente Médio.

Por Ricardo Alemão Abreu*
Protestos Egito

Povo egípcio toma as ruas e os tanques no Cairo

Há quase dois meses acontecem grandes mobilizações populares e viradas políticas que podem alterar o quadro regional. Podem-se caracterizar algumas destas revoltas como insurreições populares com potencial revolucionário, mas o fato é que ainda estão distantes de amadurecerem como revoluções sociais. Apesar disso, têm uma enorme importância política para a região e para a evolução da situação internacional.

As viradas políticas em curso atingem diretamente os interesses e o domínio imperialista na região, questionam as relações submissas desses países com os Estados Unidos e Israel (que podem sair desse processo seriamente derrotados), e acentuam a tendência de declínio relativo da hegemonia global estadunidense.

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