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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Trabalhadores gregos realizam nova greve geral no país


Milhares de trabalhadores gregos fizeram nesta quinta-feira (20) mais uma greve geral, contra as medidas “de austeridade” (segundo a grande imprensa) propostas pelo governo social-democrata.Uma passeata seguiu até o Parlamento, protestando contra as políticas fiscais exigidas pela União Europeia e pelo FMI.

"Saiam, ladrões", gritavam os manifestantes em frente ao prédio neoclássico do Parlamento, cujas escadarias estavam tomadas por tropas de choque com escudos e cassetetes.

Outros milhares de manifestantes, levando cartazes, ocupavam um amplo bulevar de mais de 1.500 metros, que desemboca na praça do Parlamento.

Em troca de um pacote de 110 bilhões de euros para controlar sua dívida e seu déficit público, o governo grego decidiu cortar salários, elevar impostos e propor uma reforma previdenciária, causando forte reação popular.

"Essas medidas estão destruindo tudo pelo que lutamos. Cadê as medidas contra o desemprego? Não fomos nós que criamos esta crise", disse o desempregado Nikos Galiatsatos, 26 anos.

Velas foram colocadas em meio às flores, agora secas, no altar improvisado que surgiu diante da fachada enegrecida de um banco onde três empregados, inclusive uma grávida, morreram em 5 de maio, quando vândalos quebraram vidros e atiraram bombas incendiárias dentro do local.

A greve desta quinta-feira foi convocada por sindicatos que representam 2,5 milhões de trabalhadores, metade da força de trabalho do país.

Escolas e órgãos públicos ficaram fechados, e hospitais se limitam ao atendimento essencial. Atrações turísticas, como a Acrópole, também fecharam, houve transtornos em voos domésticos, e navios foram impedidos de atracar ou zarpar no porto de Pireus.

Com agências

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