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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

UNE entra com sexto pedido de impeachment de Paulo Octávio


Já há três pedidos tramitando na Câmara Legislativa desde quinta (18).
Eles estão em uma comissão especial de análise.

Uma representante da União Nacional dos Estudantes (UNE) entrou nesta sexta-feira (19) com o sexto pedido de impeachment do governador interino do Distrito Federal, Paulo Octávio (DEM). Já há três pedidos tramitando na Câmara Legislativa do DF desde quinta (18). Eles estão em uma comissão especial de análise.

Essa comissão tem dez dias para fazer um parecer sobre a admissbilidade ou não dos pedidos de impeachment. O parecer é enviado ao plenário, que aceita ou não os pedidos. Se aprovados, o governador afastado tem 20 dias para se defender. A defesa volta para a comissão especial, que julga o mérito. No caso de ela aceitar o pedido, o impeachment volta ao plenário e deve ser aprovado por, no mínimo, 2/3 dos votos. Se acatado, Octávio – se ainda for governador- é afastado por 120 dias do cargo. Após isso, uma comissão formada por cinco deputados distritais e cinco desembargadores faz o julgamento final.

Há outros quatro pedidos de impedimento do governador afastado, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), tramitando na casa. Ele é suspeito de ser o comandante de um suposto esquema de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM de Brasília e foi revelado em novembro de 2009, após a deflagração da Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. Vídeos feitos pelo ex-secretário de Relações Institucionais do DF, Durval Barbosa, mostram Arruda e outros deputados distritais pegando dinheiro do suposto esquema. O governador em exercício do DF, Paulo Octávio (DEM), é citado como um dos beneficiados, mas ele nega irregularidades.

O governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda, completou no final da tarde de quinta-feira (18) uma semana como preso na Superintendência da Polícia Federal. A prisão foi decretada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) por entender haver envolvimento de Arruda em uma suposta tentativa de suborno a uma testemunha do caso do mensalão do DEM. Arruda se entregou à PF pouco antes das 18 horas da quinta-feira da semana passada (11).

Portal G1


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